Lucky Blue. Suécia, 2007, 30 minutos, drama. Diretor: Håkon Liu.
Assisti a esse curta-metragem e ele não me marcou. Hoje, mal lembro do que ele fala e faz pouquíssimo tempo que eu o conferi.
Por causa da indicação de um colega, eu assisti a esse curta-metragem alemão cujo tema abordado é o relacionamento de dois garotos adolescentes que se conhecem e rapidamente nutrem sentimentos de afeto um pelo outro. O diretor Håkon Liu conseguiu resumir bem a história: o primeiro contato dos garotos parece meio distante, depois, juntos, eles liberam o pássaro que dá título ao filme e, a partir dessa pequena travessura, os dois tornam-se confidentes em algo, já que partilham do erro de ter liberado o passado. Mais tarde se descobrem afins quando um rouba um breve beijo do outro e o diretor soube como captar bem esse momento. Então, vem a negação e, depois, a aceitação – um é afeito ao outro e eles podem admitir isso, mesmo que implicitamente, como na cena final percebemos.
Os atores, que são quatro, estão bem. Tobias Bengtsson e Tom Lofterud, respectivos intérpretes de Olle e Kevin, representam bem seus personagens. Britta Andersson, a tia de Kevin, pareceu-me uma atriz competente, embora eu tenha visto pouco de sua capacidade, já que sua personagem aparece pouquíssimo. A direção de Håkon Liu é correta, sem exageros, sem timidez excessiva – suas tomadas mostram aquilo que necessitamos ver. Considerei este um curta-metragem interessante, que vale a pena ser conferido como curiosidade. Decerto não é a obra mais intensa que já vi, mas mesmo assim consegue cumprir sua pretensão.
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