Bandslam. EUA, 2009, 111 minutos. Comédia.
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Will Burton se mudou recentemente para Nova Jersey. Logo em seus primeiros dias na nova escola ele conhece Sa5m, tímida e introvertida, e Charlotte Banks, descolada e popular. Ao revelar seu conhecimento sobre música, Will é convidado para gerenciar a nova banda de rock formada por Charlotte. O objetivo é fazer com que o grupo vença a batalha de bandas da cidade, o Bandslam. A partir de então a vida de Will muda drasticamente, já que deixa de ser visto como um perdedor pelos colegas de escola.
Vocês têm a impressão de que já leram algo semelhante em algum outro filme? Pois é, não é muito original a ideia que esse filme aborda, mas ainda assim ele consegue ser engraçadinho, se mostrando um entretenimento legal para uma noite sem grandes expectativas. Não resta dúvida de que o filme tenta remeter ao sucesso comercial High School Musical, não somente pelo tema mostrado como também pela presença de Vanessa Hudgens, que fez sucesso como Gabriela. O título nacional apenas prova o que eu acabei de dizer: em vez de escolher um outro nome para o termo bandslam, sem correspondente específico em português, eles optaram por pegar um trecho de título já famoso.
Tal como qualquer comédia a qual é acrescido o romance, High School Band se desenvolve pouco e cai em vários clichês: o entrosamento rápido do personagem principal com todos aqueles de relativa importância para o filme, o elemento complicador - nesse caso, o passado de Will (ou Dewey) -, a confusão romântica, a separação e, por fim, - o que era previsibilíssimo - a união em perfeita harmonia e sincronia. Dessa maneira, esse filme não é nenhuma obra original, nem mostra algo que outros filmes já não tenham mostrado. Vanessa Hudgens queria o papel principal, o de Alyson Michalka, mas acabou sendo convencida a ficar com a personagem coadjuvante, que, embora seja um simples acessório, é bem mais interessante e coerente que Charlotte, a personagem principal. Lika Kudrow, a eterna Phoebes do seriado Friends, também participa do filme e remete um pouquinho à sua personagem mais famosa. Talvez essa tenha sido uma tática para atrair atenção de vários grupos grupos de espectadores, mas confesso que é realmente difícil acreditar que ela seja mãe daquele menino. O roteiro se ocupa em desenvolver de um modo estranho a maioria dos personagens, que às vezes agem sem qualquer embasamento.
Como eu disse, é um filme mediano, que chama atenção apenas pela boa trilha sonora. Não me refiro às canções cantadas pelos personagens no maior estilo High School Musical. Falo sobre as canções de outros artistas famosos, colocadas no filme para causar um charme que por si só ele não consegue mostrar. A cultura musical de Will reflete em cenas nas quais podemos ouvir músicas interessantes ao fundo. O filme conta com um ou outra cena engraçada, algumas que propõem - apenas propõem - reflexão e algumas bem bobinhas. Destaque especial para a incapacidade de Alyson Michalka nas cenas dramáticas, que ficariam bem melhor fora do filme. Antes de terminar a resenha, não posso me esquecer de agradecer ao Bruno - que participou do blog avaliando os filmes de janeiro - por ter escolhido esse filme para que nós todos o víssemos!
Luís
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Há 9 horas
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