5 de out. de 2010

O Ilusionista

The Illusionist, 2006, 110 minutos. Drama.

Indicado ao Academy Award na categoria Melhor Fotografia.
_______________________________________

Já tinha lido críticas realmente muito boas sobre esse filme e considerando que talvez estivesse perdendo uma excelente obra, decidi vê-lo; porém permaneci adiando a conferência, até que um sábado cheio de planos frustrados me levou à locadora. Nesse filme, segundo filmes com os atores Edward Norton e Jessica Biel, descobri que, embora pensasse diferente, Norton é um ator bastante apático e Biel é não sabe somente gritar. Edward Norton é Eisenhem, um ilusionista que entretém as pessoas com os seus espetáculos. O Chefe-Inspetor, interpretado por Giamati, começar a fechar o cerco, querendo descobrir o funcionamento dos seus truques ao mesmo tempo em que põe o mágico à análise do príncipe. Numa das atrações, Eisenhem reencontra Sophie (Jessica Alba), com quem teve um relacionamento na adolescência. Então, os dois desejam estar juntos, dispostos a fugir para isso, tendo, no entanto, que enfrentar a ira do príncipe, que está prestes a se casar com ela.

Eu realmente acredito que criei muitas expectatitvas acerca dessa produção, pois nos quarenta minutos finais, eu estava indeciso ainda quanto à minha opinião a respeito do filme. Parecia haver muito o que desenvolver, porém eu não acreditei que fosse possível de a história concluir satisfatoriamente, pois já no meio parece completamente conclusa, esperando, talvez, um rápido desfecho sobre um ou outro personagem. Logo no começo, senti que seria mais de uma hora de completo prazer, pois a introdução à história é bastante interessante, sem exageros ou escassezes. Porém eu realmente não compreendi o veloz reencontrar das emoções; eles não se viam desde adolescentes e ela nem sequer se lembrou imediatamente dele, porém descobriram-se a amar um o outro tal como era antes. Na minha opinião, apressaram demais essa parte, deixando-a muito no início e um tanto forçada. Se tivesse explorado melhor o relacionamento dos dois, incluindo a mudança comportamental dela em relação ao noivo, isso evitaria que o quarto final de filme fosse repetitivo. Quanto ao final, não sei se me deixou feliz ou aborrecido. Eu costumo não gostar de filmes com finais surpreendentes, principalmente se estes forem incoerentes. Ao final de O Ilusionista, tem um daqueles pseudo-finais, que parecem dar conclusão ao filme, mas são somente uma brecha para o final de verdade, que vem a seguir. Se por um lado eu gosteid a ótima relação entre a abordagemd a "ilusão", por outro eu não gostei da maneira como tudo aconteceu. Entre prós e contras, minha opinião quanto ao fim se manteve neutra, sem elogiá-lo e sem, no entanto, desmecerê-lo.

O único outro filme com Edward Norton a que tinha assistido foi Clube da Luta, no qual eu o considerei bastante comum, sem grandes momentos de atuação, porém satisfatório. Em O Ilusionista, está bastante apático, em nenhum momento se destaca verdadeiramente, fazendo jus à sua posição de protagonista. Acredito que o que lhe engrandece a atuação é o final do filme, que nos faz chegar à falsa conclusão de que ele interpretou - me refiro ao ator, literalmente - tudo muito bem. Já Jessica Biel é bem coadjuvante, talvez aparecendo em pouco mais do que trinta minutos. Como só a tinha visto em O Massacre da Serra Elétrica, aderi ao pensamento de que ela somente fazia filmes de gosto duvidoso e desprovidos de qualidade quanto à interpretação. Não que eu tenha me surpreendido com a sua capacidade interpretativa em O Ilusionista; eu apenas concluí que ela pode ser bem melhor do que é, se escolhesse melhor os roteiros em que atua - para não acabar sendo indicada ao Framboesa de Ouro, como já aconteceu - e caso se entragasse mais à personagem, dando o melhor de si. Rufus Sewell, que já participou do questionável Filha da Luz, limita-se a expressões estranhas para demonstrar suas emoções, sendo facilmente escondido pelos outros atores. De uma maneira geral, eu acho que a atuação é satisfatória e merece uma nota seis, ou talvez seis e meio.

Lembram-se da situação em que eu estava quando assisti ao filme? Sábado de planos falidos. Pois bem, em condições assim, assistam a esse filme. Não o coloque na frente de outras obras - caso você tenha uma lista -, porque eu acho que não vale a pena. Veja-o sem expectativas, acreditando que, no mínimo, encontrarão um filme razoável; assim, quem sabe, tenham uma recepção mais calorosa a O Ilusionista.

1 opiniões:

thicarvalho disse...

Sem dúvidas é um grande filme. Mas o segundo, dirigido por Guillermo del Toro, é de longe o melhor da série. Mas vale apena, principalmenet para uma geração que acredita que os vampiros são personagens de Crepusculo. Abraços.

Visitem

www.cinemaniac2008.blogspot.com