Sookie Stackhouse - Southern Vampire, por Charlaine Harris, 2007, 316 páginas (Editora Prestígio), Romance/Ficção.
Livro que deu origem a primeira temporada de True Blood.
Uma história contada a partir de ponto de vista de uma garota. Um vampiro. O amor entre eles. Um dos dois é capaz de "ler" o que se passa na mente de outras pessoas. Uma parte de ação no final. "Acho que Stephenie Meyer 'chupinhou' muita coisa antes de escrever Crepúsculo e suas continuações". Foi esse o sentimento que tive assim que acabei de ler Morto até o Anoitecer.
No livro, conhecemos Sookie Stackhouse, uma garota telepata que se auto descreve como loira de olhos azusis, peitos grandes e no geral, se considera bonita. O problema é que por causa do seu dom, ela não consegue ter uma vida social, já que deve ser difícil tentar sair com alguém e ver que na verdade ele esta pensando em sua bunda. É nesse momento que Bill Comptom aparece no bar em que Sookie trabalha e logo os dois se apaixonam. Só que não o final feliz do casal não está aí, pois surge uma onda de assassinatos contra mulheres que gostam de se relacionar com vampiros, pois as vítimas têm marcas de perfurações pelo corpo. A partir desse cenário, pode-se concluir que: 1) Sookie está em perigo e 2) Bill se torna um dos principais suspeitos.
Citei a famosa série Crepúsculo acima, mas tenho que admitir que há diferenças gritantes entre as duas obras, embora com certeza, há pontos em comuns (mas ainda lembro que Stephenie Meyer foi acusada de plágio por L.J.Smith, autora da série The Vampire Diaries que também virou seriado recentemente). O primeiro ponto é a forma que a sexualidade é tratada. Se em Crepúsculo temos uma Bella morninha, bobinha e levando em conta que sua lua de mel foi quase lírica, em Morto até o Anoitecer, a autora não se mostra pudica e descreve muito bem as cenas de sexo entre Bill e Sookie,aliás, todo o livro tem um clima mais sensual. O segundo ponto é a forma que os vampiros são vistos. Nesse livro, eles já não são criaturas místicas, embora conservem os traços de vampiros clássicos como não poder saírem a luz do sol além de não tolerarem prata. Essa forma de vida é tratada como humanos que contraíram um vírus que os deixam com a pele pálida e sensíveis a luz solar. Mas obviamente a maioria das pessoas sabem que eles deixaram de ser humanos a muito tempo, mas ainda sim eles precisam de sangue para sobreviver, e é aí que entra o sangue sintético que foi desenvolvido para essa espécie (a marca dos sangue sintético é que se chama True Blood). Falando de sangue, o sangue dos vampiros é uma espécie de droga que deixam as pessoas que o bebem mais fortes, mais atentas e até mais bonita, além de ser considerada um remédio que deixa as pessoas mais ativas sexualmente.
A autora também se mostra capaz de montar uma cena de ação bem interessante na parte do final, desvendando todos os mistérios que ela própria construiu durante o livro. Ou seja, quem acaba de lê-lo não fica com aquela obrigação de ler o resto da série para descobrir o que aconteceu, embora eu esteja ansioso par ler a segunda parte da estória e mais ansioso ainda para ver como ficou o trabalho de adaptação para o seriado.[SPOILER] Há apenas uma parte que não gostei do livro: a morte da avó de Sookie. Essa parte é tratada de modo tão passageiro, que parece que a neta não gosta da própria avó. [FIM DO SPOILER]
Morto até o anoitecer se torna recomendável por vários motivos, como a construção bem feita de um enredo original e interessante e os personagens que se tornam carismáticos logo a primeira vista e com certeza é válido de ser lido em horas que se quer apenas se divertir com uma leitura agradável.
Renan
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5 opiniões:
Quero muito ler os livros também, True Blood já é um dos meus seriados favoritos. Gosto da maneira como os vampiros são retratados.
Até +
Vampiros são criaturas interessantes, com os autores certos dão excelentes histórias. A que mais gostei é "Entrevista com Vampiro", embora o filme também seja muito bom, nada supera o livro.
Mortoaté o Anoitecer parece interessante, vou procurar na bliblioteca daqui. Não gostei da série Crepusculo, acheia muito melosa e bobinha, geralmente romances românticos não me atraem.
Salve, salve.
Pelo visto a obra é um pouco fraca, visto que sua história não possui nada de inovadora ou, pelo menos, nada de estudo psicologicos a respeito das personagens.
Conclui que é um livro correto, passatempo de horas vagas e me parece que a ponte com Crepusculo é inevitável.
Não criei vontade por lê-lo.
Luis e Renan, citei vocês dois no meu último post, passam lá.
Abraços.
Como não tinha muito o que falar da postagem anterior, vim bater ponto aqui.
Me sinto um ET quando ouço falar desses livros. Nem Crepúsculo eu li. Até comecei, mas não segui adiante. É engraçado, porque eu gosto do tema. Mas eu acho que os vampiros me fascinam muito mais no cinema. De Bela Lugosi a Brad Pitt, passando por Gary Oldman, a tela grande insiste em explorar o mito do sugador de sangue... pra nossa satisfação!
Olha só que legal:
http://oglobo.globo.com/blogs/cinema/post.asp?cod_post=138003
E aí? Concordam, discordam? Material prum belo post, não acham?
Abração!
THIAGO: True Blood é demais. Se der, leia os livros. Com algumas excessões, o seriado é bem adaptado.
ESTHER: Morto até o Anoitecer é o oposto de Crepúsculo, e sem dúvida, mais interessante. Nunca li muito sobre vampiros, por isso nã posso opinar sobre a leitura de obras como Entrvista com Vampiro.
MARCELO: Realmente a obra não possui estudos psicológicos, mas é um ótimo passatempo e aponte com Crepúsculo é mesmo inevitável.
MARCELO: Legal a lista. Edwar Cullen merece entrar na posição que entrou. O cinema gosta mesmo de explorar o mundo vampírico para a satisfação do público.
Renan
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